Redação
O humorista Whindersson Nunes publicou na noite deste domingo (24) em suas redes sociais um vídeo se pronunciando sobre as fakes news envolvendo seu nome. Prints falsos de Whindersson e uma jovem foram publicados em perfis na web e provocaram a morte da jovem em Minas Gerais, na última sexta-feira (22).
No vídeo, o humorista compartilha sua versão dos fatos ocorridos na última semana. De acordo com o artista, ele não conhecia a outra jovem envolvida na fake news, identificada como Jéssica Canedo, e estava fora do país quando as falsas notícias começaram a se espalhar.
Segundo seu pronunciamento, inicialmente, Whindersson preferiu se manter afastado da repercussão devido a ataques que recebeu em momentos anteriores de sua vida e resolveu se pronunciar quando soube que a jovem enfrentava problemas sérios com relação a repercussão nas rede sociais. No vídeo, Whindersson pediu desculpas para mãe de Jéssica e comparou a perda da jovem com a perda de seu filho.
“Sinto muito demais mesmo pela senhora ter que passar uma coisa que eu passei por poucas horas com o meu filho. Sei que eu não posso dizer, eu sei que eu não posso nem misturar o tamanho disso, mas se eu puder de alguma forma ajudar, se eu puder de alguma forma fazer com que essa dor diminua, eu tô aqui pra qualquer coisa”, compartilhou.
Whindersson também aproveitou o espaço para pedir um movimento em prol de uma criação de uma lei Jéssica Vitória, contra o perigo do “jornalismo não oficial”. “Tem que ser crime postar uma conversa que duas pessoas não autorizaram. A não ser que seja uma exposição de crime para denunciar alguma coisa, eu acho que não faz sentido uma conversa privada entre duas pessoas”, defendeu.
Jéssica Canedo foi encontrada morta na última sexta-feira (22), após ser alvo de ataques virtuais provocados por fake news disseminadas em páginas de fofoca nas redes sociais.
Confira o vídeo:
https://www.instagram.com/reel/C1QUoy0RqxP/
Caso:
Ministros do governo federal defenderam a regulação das redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas, após a morte de uma jovem de 22 anos. As declarações foram dadas neste sábado (23) pelo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.