Redação
O WhatsApp começou a liberar, nesta quinta (8), o recurso “Canais“, uma ferramenta para os administradores enviarem textos, fotos, vídeos, figurinhas e enquetes para um número ilimitado de pessoas.
Colômbia e Singapura serão os primeiros países a ter o recurso; não há data definida para lançamento no Brasil.
A ideia é tornar o aplicativo um “produto de mensagens de transmissão privada”, diz a dona do WhatsApp. Com esse recurso, o app se aproxima ainda mais do rival, o Telegram. “Vamos permitir que qualquer pessoa crie um canal”, diz a empresa, em seu blog.
Os grupos do WhatsApp continuarão diferentes dos Canais porque, neles, existem limitações de integrantes e de encaminhamento de mensagens, por exemplo.
E, ao contrário das mensagens trocadas entre conta individuais e grupos, os canais não serão protegidos com a criptografia de ponta a ponta por padrão, exceto em casos específicos.
“Entendemos que há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também”, diz o WhatsApp.
Como funciona
As mensagens dos Canais aparecerão em uma nova aba chamada Atualizações, separada das conversas com familiares, amigos e comunidades. Nela, o usuário vai encontrar o Status e os canais que escolher seguir.
O histórico do canais será armazenado nos servidores por até 30 dias e a Meta promete incluir formas de fazer as atualizações desaparecerem ainda mais rapidamente dos dispositivos dos seguidores.
O WhatsApp vai criar um diretório pesquisável no qual o usuário vai poder buscar os canais que pretende seguir. Também é possível acessar um canal por meio de links de convite enviados em conversas e e-mails ou publicados online.