Redação
Salvador recebe no próximo fim de semana, a partir do dia 28, o Torneio Nordestinho de Natação – Troféu Alexandre Pussieldi. A competição vai reunir aproximadamente 400 crianças das categorias mirim e petiz, entre 7 e 12 anos de idade, e é considerada a principal disputa da regional no ano.
Com realização da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) e chancela da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o evento estava previsto desde novembro de 2022 para acontecer na Arena Aquática Salvador, piscina olímpica construída pela Prefeitura Municipal da capital baiana. Entretanto, sem apoio de patrocínio, a FBDA anunciou que precisará mudar o local para a recém reinaugurada piscina olímpica da Bahia, equipamento do Governo do Estado.
De acordo com Diego Albuquerque, presidente da FBDA, a mudança não tem nenhum caráter político, mas meramente administrativo. “A Arena Aquática Salvador, apesar de ter uma bela piscina, não dispõe de arquibancada coberta e demais facilidades que encontramos na Piscina Olímpica da Bahia, na Bonocô”, afirma o gestor.
“E sem o patrocínio fica inviável montar essa estrutura ali na Pituba. Nós tínhamos nos preparado para realizar lá. Demos entrada com antecedência no pedido de patrocínio na Secretaria de Promoção Social, Combate a Pobreza e Esportes do Município (SEMPRE)
e, diferente de outras competições que tivemos apoio em 2022, dessa vez não tivemos. Com isso, estamos anunciando essa mudança de local, mas que em nada vai mudar a dinâmica da competição para os atletas de diversos estados”, esclarece Diego.
Brasileiro também muda
Além do Nordestinho, a FBDA, junto com a CBDA, já anunciaram também a mudança de local do Campeonato Brasileiro Júnior Sênior de Inverno, que acontecerá em Salvador entre os dias 03 e 08 de julho.
Esta é a segunda competição importante que passa para o equipamento da Superintendência de Esportes do Governo do Estado (SUDESB).
“A piscina da Prefeitura (Arena) é muito boa. Tem rede hoteleira próxima, uma bela imagem que “vende” a cidade. Porém, para fazer eventos lá é preciso uma estrutura móvel adicional como cobertura de arquibancadas, etc.; e sem patrocínio fica insustentável. Já na Bonocô, a infraestrutura está completa. E para dar tempo dos atletas que vem de fora se programarem, estamos anunciando também a mudança das demais competições”, justifica Diego.