Redação
O ex-jogador de futebol Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo em Milão, afirmou em entrevista neste domingo (17) ser inocente e ter sido vítima de “racismo” durante o processo na Itália.
Em entrevista concedida ao Domingo Espetacular, na TV Record, o jogador contou que manteve apenas relação sexual consensual com a vítima no dia 22 de janeiro de 2013 e citou exames periciais que não indicam a presença de seu sêmen no corpo da mulher. Robinho aproveitou para questionar a versão de que a vítima estaria inconsciente.
Em suas redes sociais, Robinho publicou um vídeo com supostas provas de sua inocência e de “sua verdade”. Na gravação, o ex-jogador afirmou sempre ter procurado ser “um bom exemplo” e que está sendo julgado “injustamente”.
O ex-jogador aproveitou para alegar ter sido vítima de “racismo” durante o processo na Justiça italiana. “Se meu julgamento fosse para um branco, para um italiano, seria totalmente diferente”, afirmou Robinho. Sobre os áudios de grampos instalados pela polícia italiana, o ex-jogador contou que as provas teriam sido tiradas de contexto.
Entenda o caso
Em 2013, o ex-jogador participou de um estupro coletivocontra uma jovem de origem albanesa em uma boate na Itália. Em 2022, Robinho foi condenado em última instância pela Justiça italiana a nove anos de prisão, mas não foi preso pois estava no Brasil.
Na próxima quarta-feira (20), será realizado um julgamento no STJ a pedido da Justiça italiana para que o jogador cumpra a pena pelo crime de violência sexual no Brasil.
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