Redação
Governo da Bahia implantou nesta quarta-feira, 19, o Comitê Estadual Intersetorial de Segurança nas Escolas e nos Espaços Educacionais da Bahia (Cise), durante reunião realizada no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O Cise é constituído por órgãos, entidades da administração pública, e representantes da sociedade civil, para uma atuação conjunta de políticas de segurança em unidades escolares. O governador Jerônimo Rodrigues (PT), apresentou o plano de ações Escola Segura ao lado do vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), e de secretários de Estado e convocou a população para participar combatendo também o compartilhamento de informações falsas.
“Quero fazer aqui um chamamento, um mutirão ao povo baiano para que nos ajude. Não divulguem fake news, não se pode divulgar mentira, a gente não pode brincar com a escola. Brincar com qualquer tipo de ameaça com a escola é ato criminoso e quem fizer vai responder com a polícia. Nossa polícia está atenta a isso. Eu não gostaria de tratar a escola com debate em torno da polícia, da segurança pública. Mas, está sendo preciso”, declarou Jerônimo, que reforçou que os trabalhos do Cise atendem às redes pública e particular de ensino.
O Cise é presidido pela Secretaria da Educação (SEC), e tem sua estrutura de governança formada também pela Casa Civil; Secretaria da Justiça e Direitos Humanos (SJDH); Secretaria de Comunicação (Secom); a SSP junto com Polícia Civil da Bahia (PCBA); Departamento de Polícia Técnica (DPT); Polícia Militar da Bahia (PMBA); e Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA); Coordenação Geral de Políticas para a Juventude, da Secretaria de Relações Institucionais (Serim); Conselho Estadual de Educação da Bahia; e Procuradoria Geral do Estado (PGE).
“O trabalho do Comitê, que é intersetorial, é o trabalho de governança, de identificação, de pactuação do que há a fazer, de um plano de ação com a participação não somente dos entes do governo, mas também dos entes privados, das instituições que estão fora do Executivo, que podem de forma articulada trazer um avanço, um enfrentamento da situação que estamos passando”, explicou a titular da Educação, Adélia Pinheiro.
Outras instituições também integram o Comitê como Polícia Federal (PF), União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Ministério Público da Bahia (MPBA), Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPEBA), Ordem dos Advogados da Brasil (OAB)- Seção Bahia, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), universidades e institutos federais, sindicatos, união de estudantes, dentre outras entidades.
“Nós estamos de plantão permanente, já houve apreensão de menores. Estamos acompanhando também com nossa inteligência, mas integrado com a Secretaria da Segurança Pública e a Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, bem como com a Secretaria da Educação. Foi criado, um grupo de trabalho dentro do Ministério Público para fazer um trabalho integrado também com este Comitê. Então, nós já estamos trabalhando há dias. A gente torce para que não aconteça nada, para que não se cultue esta cultura do medo dentro das escolas”, pontuou a promotora-geral de Justiça da Bahia, Norma Angélica Cavalcanti.