Redação
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), vai investigar desembargador que concedeu prisão domiciliar a líder de facção criminosa. O CNJ determinou a abertura da reclamação disciplinar nesta segunda-feira (16).
O desembargador terá 15 dias para mostrar defesa prévia. O CNJ observou que Ednaldo Freire Ferreira foi liberado no plantão judiciário do domingo 1º de outubro, e quem concedeu prisão domiciliar foi o magistrado do tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
A reclamação disciplinar em andamento na Corregedoria servirá para a averiguação, na esfera administrativa, se a concessão de prisão domiciliar pelo magistrado do TJBA constitui conduta desrespeitosa ao previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e no regimento interno do Conselho Nacional de Justiça. Disse o CNJ.
Dadá, como é conhecido, é investigado por homicídios, tráfico de drogas e de armas de fogo, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Quem determinou a abertura da reclamação foi o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.