Redação
Foi enterrado na tarde desta quinta (27), no Cemitério Municipal de Brotas, o corpo de Maria Eduarda Costa Santos, menina que morreu oito dias após sofrer queimaduras de 2° grau ao tentar acender um fogão utilizando álcool, no Bairro da Paz, em Salvador.
Amigos e familiares levaram flores, deixaram a lágrima rolar e, enquanto cantavam hinos de louvor, não acreditavam no que estavam vivenciando. A partida de Duda, como era carinhosamente chamada pelos conhecidos, de apenas 11 anos, foi dolorosa. Uma de suas colegas ainda aguardava a amiga levantar do que parecia ser um sono profundo: “Acorda, Duda. Acorda, Duda”, gritava a criança, aos prantos.
Quando as presenças dos pais no sepultamento ainda eram incertas, por causa de supostas ameaças que estão sofrendo, os dois apareceram. Desolados. Sem condições alguma de explicar o inexplicável: como dizer adeus a primogênita das quatro filhas? Amigos e familiares, que optaram por não se identificar, relataram que os pais de Maria Eduarda não podem pisar os pés no Bairro do Paz, devido às ameaças de morte que estariam relacionadas ao acidente que vitimou a criança.