Redação
Nesta segunda-feira (05), o corte ouviu a suposta vítima do jogador, uma amiga e uma prima dela, bem como funcionários da boate onde teria ocorrido o estupro. A denunciante prestou esclarecimentos através de um biombo, para que não tivesse contato com o jogador. Além disso, sua voz foi alterada para dificultar sua identificação.
A mulher contou por cerca de 1h15, que Daniel Alves a “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”, enquanto dançavam, e que depois, ele pediu à ela para segui-lo até uma porta. Nesse momento, ela se deu conta de que era um banheiro, e tentou sair, mas foi impedida.
O brasileiro a teria penetrado com violência, e “ejaculou dentro dela”. Após o abuso, ele teria deixado o banheiro primeiro. A tese é reforçada pelos exames, nos quais foram encontrados o DNA do lateral.
Na sequência, Ana Matallana, amiga da vítima, contou que viu o jogador se aproximando da denunciante, “com a mesma atitude pegajosa” com que ele teria se aproximado dela. De acordo com o ge, ela relata ainda que viu a amiga tensa, e percebeu o momento em que os dois foram até uma porta, mas depois, os perdeu de vista.
O segundo dia do julgamento de Daniel Alves, acontece nesta terça-feira, 6. Na audiência, a mãe da denunciante foi dispensada e a mulher do jogador, Joana Sanz, é aguardada para testemunhar a favor dele.
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Entenda o caso
No dia 30 de dezembro de 2022, segundo os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima foi convidada por Daniel Alves para entrar em uma área VIP de uma boate em Barcelona. No espaço reservado, a mulher conheceu o lateral brasileiro e os dois dançaram juntos. De acordo com os jornais, a denunciante relatou que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu órgão íntimo, que ela retirou assustada”. Depois disso, os dois teriam entrado em um banheiro, onde o crime teria ocorrido.