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Animais e Fogos de Artifício: Confira como reduzir o medo dos pets de fogos de artifício no réveillon

Reprodução/Secom-PMS

Redação

A queima de fogos durante o Réveillon é um dos espetáculos mais esperados na virada do ano, mas é o pesadelo para os pais de pets – em especial cães, gatos e aves. Os pets costumam ter o comportamento afetado diretamente pelas entradas e saídas de pessoas nas casas e pelo estampido de rojões e foguetes utilizados para celebrar a chegada do novo ano.

Mudanças como tremores, agressividade, necessidades fora de lugar e fugas são frequentes durante o último dia do ano. Para diminuir o impacto dessa festa nos animais, a gestora Michelle Holanda, titular da Diretoria de Bem-Estar e Proteção Animal, ligada à Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), explica o que acontece com os pets neste período e dá dicas para que proprietários e tutores ofereçam algum tipo de proteção eficaz durante estes dias.

De acordo com a diretora, a maioria dos animais tem uma sensibilidade auditiva maior do que os humanos, pois os cães conseguem captar vibrações entre 20 Hz e 20.000 Hz. A realidade para os felinos é ainda maior, chegando até 50.000hz, enquanto para os humanos fica entre 20 Hz a 20.000hz.

“Essa hipersensibilidade justifica o estresse, agitação, tentativas de fugas e tremor, como os principais sintomas observados no momento dos estampidos de fogos. Numa tentativa de amenizar essa situação, é orientado que antes de começar o momento da queima de fogos, sejam fechadas janelas, portas, sacadas, varandas, pois isso irá reduzir o volume do barulho”, explica Michelle.

Ela enfatiza ainda que, deixar a televisão ou o rádio ligado junto ao animal no cômodo em que ele mais permanece na casa, é uma outra dica forte para aliviar o momento de tensão do bichinho. Além disso, interagir com o pet é fundamental para que ele saiba que não está sozinho.

“Caso o animal tente buscar por abrigo embaixo da cama, dentro de armário ou outro local que o faça sentir seguro, não o impeça de se esconder. Por fim, vale a pena salientar que qualquer tipo de medicamento só pode ser aplicado com a orientação de um médico veterinário”, finaliza a titular da Dipa.

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Tópicos:Dicas, Pets, Réveillon

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