Redação
Um tribunal administrado pelos Houthi-movimento político-religioso Ansar Allah no Iêmen- condenou 13 pessoas à execução pública por acusações de homossexualidade, disse uma fonte judicial nesta terça-feira (6). A sentença surge enquanto grupos de direitos humanos denunciam o aumento dos abusos por parte dos rebeldes apoiados pelo Irã.
Outras 35 pessoas foram detidas sob acusações de homossexualidade, segundo a fonte judicial, que falou à AFP sob condição de anonimato, já que não estava autorizado a falar com a imprensa. Não ficou claro quando as execuções deveriam ser realizadas.
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As sentenças de morte foram estipuladas em Ibb, uma província controlada pelos Houthi, grupo responsável pelos ataques aos navios do Mar Vermelho e, consequentemente, pela retaliação dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Um documento datado de 2022 do Monitor Euro-Mediterrânico dos Direitos Humanos afirma que os rebeldes já condenaram á morte ao menos 350 pessoas desde que tomaram a capital em 2014, e executaram 11.
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